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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Comunicação Militante: "A humanidade não merece a vida"

Comunicação Militante: "A humanidade não merece a vida"

Comer carne é considerado anti-ético...

Sobre a ética da alimentação sem carne
Houve uma época, a muito tempo atrás, em que cheguei a ser vegetariano restrito por um bom meio ano, se não mais. Para quem não sabe, vegetariano restrito é aquele que não come nada de origem animal - e eu disse nada. Nem queijo nem ovo nem leite nem nada. Ainda há outros, diria piores se a palavra não tivesse uma conotação tão pejorativa, que além disso não usam nada que venha de algum animal, nada que tenha passado por experimentação com animais, e alguns (não todos) detestam a idéia de ter um bichinho de estimação, pelo fato de que os bichinhos tem o seu próprio hábitat. São os chamados veganos, os vegans, um nome terrível que pra mim soa alienígena. Os veganos vêm de Vega? Se eles querem ser chamados assim, paciência.
Eu comecei a ser "vegan" por um curto período, até que comecei a perceber que é complicado ser coerente com estes pressupostos. Quanto a roupas, dá pra viver sem o couro. Meu violino, porém, tem o arco com crina de cavalo. Existem cosméticos naturais, claro, mas ter de renunciar aos avanços da medicina feitos as custas do sofrimento dos bichinhos, era renunciar a um mundo moderno, no qual já me meti até o pescoço.
Claro que, nossas horas em que a coerência total chega a ser desgastante, só há três alternativas: trocar de pressupostos; esquecer os pressupostos; afrouxar os pressupostos. Eu achei que, para manter o mínimo de dignidade que ainda me restava, a última opção era a melhor. Então afrouxei os pressupostos, uma saída ética totalmente justificável, dadas as conjunturas do momento, e desde então, gradualmente, passei a comer queijo, ovo, leite, peixe e couro (em doses homeopáticas), nesta mesma ordem.
Ética é questão de inteligência. E inteligência é questão de plasticidade. Uma coisa que o pessoal do movimento de proteção aos animais se esquece, quando em vez.
Pois há umas oito classes de argumentos para adotar ou uma dieta sem carne (ou vegetariana), ou um dos diversos graus possíveis entre o oito e o oitenta, e todos eles são bastante convincentes e inteligentes. Não concordo em quase nada com as opiniões expressas de que não há coerência, ou pensamento inteligente, naqueles que argumentam (principalmente os filósofos) sobre este aspecto. Concordo, certamente, que agora é moda gostar dos bichinhos, e que os atos impensados de muitas pessoas que se dizem "vegetarianas" ou "vegans" ou "o-raio-que-o-parta" são esdrúxulos, para não dizer ridículos.
Dentre as razões higiênicas, de saúde, econômicas, estéticas, ecológicas, éticas e espirituais/religiosas, as minhas são muito mais éticas do que outra coisa, para deixar bem claro. Duas leituras interessantes sobre este aspecto são Peter Singer e Sônia Felipe, professora de filosofia aqui da UFSC, sendo que Singer partiu de um século e meio de filósofos, e a Sônia faz uma (re)leitura do Singer e de Tom Regan. Gostaria de deixar bem claro, também, que para mim a atitude ética deve ser tomada em termos políticos, e não na solidão pessoal do sujeito ético, embora seja sempre no sujeito que o ato ético recorrerá. O que quero dizer é que ética envolve uma discussão e um julgamento de fatos, o que envolve mais de uma pessoa nesta dança. Como exemplo, deixo a questão do famoso papel da carne, do mastigar um alimento fibroso como a carne, para a formação do aparelho fonador e da arcada dentária. O quanto disto é verdade, e o quanto é mito? Há algum lugar no mundo em que ocorre uma alimentação sem carne desde a tenra (huuum..) infância? E então? E não haveria outra forma de ocorrer esta mastigação?
Se fôssemos seguir o conselho do Buda ("por isso, ensinei-lhes a não crer meramente por ter ouvido falar, mas, depois que vocês acreditarem a partir de sua consciência, devem agir em conformidade e intensamente.”), cairíamos na falácia de, justamente, pensar que partir da consciência (o sujeito moral em si e só) é o suficiente para tomar uma atitude ética inteligente. E eu creio que não é. Assim, este agir intensamente acaba virando proselitismo, e eu, pessoalmente, só vejo razões para isto em tempos de fim do mundo (que está chegando, mas ainda tarda - rárárá). A ética é o uso da razão, sim, mas a razão está aqui, no mundo.
E francamente, Guerra, colocar o leite materno no mesmo saco chamado de "alimento de origem animal" não caiu muito bem. A mãe sente prazer e quer dar o seu leite para o filho. Isto aí está a milhares de quilômetros de distância do discurso da Sônia, por exemplo.
(Extra! Extra! O último argumento que ouvi na discussão pró ou contra o uso da carne na dieta humana. Evolucionário, novamente, de roupagem nova. Desta vez diz que "nossas propensões carnívoras têm origens remotas - e nossa capacidade de lidar com uma dieta como essa pode ser derivada de certos genes","oito genes de 'adaptação à carne', que podem ter ajudado os humanos primitivos a lidar com o colesterol, as infecções e outras doenças derivadas de seu consumo." SciAmBr, maio deste ano. Interessante, claro. Novamente coloca para mim a neurose que o pessoal vegan tem com a comilança de carne, que pelo que falam, parece mais que a maioria da humanidade está se envenenando lentamente a partir do momento em que colocam um naco de picanha na boca. Façam-me o favor. Se comer carne fosse tão ruim assim, Iesu, estaríamos todos fudidos, e só os límpidos vegans sobreviveriam para contar a história.
Acontece que usar um argumento deste para justificar a obtenção de nutrientes e calorias através de carne, piiif... fraquíssimo. Isso fazia o maior sentido... aliás, isto era questão de sobrevivência nua a crua quando existiam aqueles primatas muito feios que desceram das árvores, passaram fome, alguns dizem que ficaram pelados pois que começaram a nadar, e descobriram que comer carne era bom. Um tanto quanto trabalhoso, mas bom. E nestes laços de retroalimentação o consumo de carne aumenta a massa cinzenta que aumenta a inteligência que aumenta o consumo de carne que. Além do mais, descobriram que era bom lavar as batatas sujas. Mas isto já é outra história.
E, graças aos nossos queridos primatas antepassados, temos um córtex que faz a gente pensar demais e achar que conhecemos o deus. Ah, também temos uma capacidade de prover uma dieta muitíssimo mais rica em todos os sentidos para cada habitante deste planeta, sem matar, com este objetivo em mente, nem uma única vaca que seja. É natural um humano comer carne? Claro. Desejável? Talvez sim, talvez não. Em que termos?

DIREITO ANIMAL

Alberto Gonzalez





1. Quais as vantagens de se consumir se alimentar de vegetais e frutas cruas?
As sociedades médicas britânica e belga já consideram a dieta vegetariana como medicinal. E este conceito já conquista sociedades médicas de outros países.
É questão de tempo para que esta forma de alimentação seja considerada medicinal por todas as sociedades médicas do planeta, inclusive a brasileira.
A alimentação viva era preconizada por Hipócrates, o pai da medicina ocidental. Ele dizia que " a Natureza é quem cura, sendo o médico apenas um assistente da Natureza".
Se pesquisarmos artigos científicos recentes nesta área do conhecimento, veremos que a cada dia aumentam as publicações que dão suporte e segurança para a alimentação vegetariana em geral, seja na promoção de saúde, seja na terapêutica das doenças. Por ser altamente hipocalórica, enzimática e mineralizada, a dieta de vegetais vivos e orgãnicos promove uma reestruturação do epitélio digestivo e das funções pancreática e hepática, além de adequada absorção e motilidade intestinal.
A ingesta de vegetais crus dá também suporte à microbiota (flora) intestinal. Ao substituir as bactérias altamente patogênicas - estimuladas pela alimentação contemporânea - por lactobacilos e bifidobactérias, presentes em abundância na seiva de frutas e verduras orgânicas, uma verdadeira transformação toma lugar em todos os níveis do organismo.
Ocorrem efeitos flagrantes ao nível neurológico e psíquico, imunitário, inflamatório, cardiovascular, endócrino e osteo-muscular. O sangue equilibra-se, tornando-se menos viscoso e tamponando variações iônicas, de glicose e pH.
A dieta contemporânea estrutura-se sobre o trinômio açúcares-farináceos-gordura industrial, que resume-se por amidos e carne industrializada cozidos ou fritos, "empurrados" por farta quantidade de refrigerantes e doces. Esta dieta "empaca" a digestão e desequilibra o metabolismo.
O resultado é o que estamos observando: obesidade em populações de baixa renda, crianças alérgicas e diabéticas, níveis cada vez mais altos de doenças cardiovasculares e degenerativas tal como o câncer, em uma faixa etária cada vez mais jovem. Em meu consultório e também junto ao Programa de Saúde da Família, o objetivo principal é afastar a população atendida deste trinômio mórbido.
2. Carnes e peixes também devem ser comidos crus? Dizem que fãs de carpaccio, kibe cru ou sushi, correm um risco maior de contaminação por bactérias ao ingerir esses alimentos, sobretudo, quando não se conhece a procedência dos produtos. Pesquisadores da Universidade de Brasília, por exemplo, detectaram em um estudo altos níveis de coliformes fecais e chumbo em algumas amostras de sushis e sashimis em oito restaurantes de Brasília. Quais as recomendações para evitar possíveis riscos?
Alimentar-se de carne é usufruir das proteínas acumuladas pelo animal herbívoro, ave ou pescado.
Grande parte da carne comercializada é produzida artificialmente, quer dizer, dando vida artificial aos animais, que são criados em cativeiro como meros objetos produtores de proteína. Desta forma ingere-se, além da proteína acumulada, pesticidas, antibióticos, metais pesados, corticóides e diversas outras substâncias aplicadas na engorda artificial do animal, todas elas - lamentávelmente - também acumuladas.
Por outro lado, é flagrante a contaminação por microorganismos, principalmente no Brasil, onde metade dos matadouros é clandestina.
A carne mistura-se às fezes evacuadas no desespero da antecipação da morte pelo animal.
A presença de coliformes (bactérias fecais) é maciça. Se considerarmos a morte de centenas de pessoas em Seattle, E,U,A,, após a ingesta de hambúrgueres da rede "Burger King" pela letal Escherichia Coli H527, o mal da vaca louca, a gripe aviária e centenas de tipos de contaminações seguidas de intoxicação e morte dos consumidores de carne contaminada, nos afastaremos por definitivo desta forma inapropriada de dieta.
Se ingerirmos comida morta, ela nos matará. Mas se ingerirmos alimento vivo, o mesmo nos vivificará.
As bactérias existem para degradar máteria desvitalizada, por isto prevalecem na dieta cozida. Os macrobióticos, por exemplo, nunca "requentam" um prato préviamente cozido e privilegiam alimentos orgânicos.
O alimento vegetal vivo é práticamente isento de microorganismos pela presença de agentes bacteriostáticos e antioxidativos presentes na própria estrutura da planta.
Prato vegano: 500 bactérias patogênicas X prato padrão contemporâneo 1.000.000.000 bactérias patogênicas (Fungalbionics, Constantini e cols., 1994).
Alimentar-se de "quentinhas" e "self-services" é uma espécie de roleta-russa.
A dieta contemporânea também não dá suporte ao ambiente, criando exércitos de excluídos do campo, favorecendo as monoculturas extensivas à pequena produção rural, privilegiando organismos genéticamente modificados e uso de pesticidas aos métodos orgânicos amigáveis ao solo.
A maior causa de desmatamento da Amazônia é a expansão de pastos para gado de corte ou a produção de grãos para forragem deste mesmo gado.
4. O consumo de alimentos crus seria uma forma de garantir o aproveitamento máximo dos nutrientes. Qual o máximo de aquecimento ao qual os "alimentos vivos" (crus) podem ser submetidos?
A partir de 60 graus centígrados, começam a alterar-se as estruturas moleculares. Ao elevar-se mais a temperatura, proteínas desnaturam-se, enzimas perdem a atividade, ácidos graxos poliinsaturados hidrogenam-se e fitonutrientes antioxidantes desaparecem. Todos estes nutrientes são considerados essenciais pela nutracêutica, moderno ramo da ciência.
Na alimentação hiper-aquecida, ao atingirem-se os 100 graus centígrados, 50% das proteínas desnaturam-se e valores próximos a 100% são observados para as vitaminas do complexo B. As vitaminas em geral perdem os complexos moleculares que garantem o sinergismo e máxima absorção.
5. Muitas pessoas se queixam que adotar uma alimentação mais natural tem um custo mais elevado do que a alimentação tradicional. A dieta do crudicismo é para as camadas mais favorecidas da sociedade?
Existem dietas de baixa, média e alta renda, na alimentação contemporânea. A alimentação viva não foge à regra.
No Programa de Saúde da Família, duas comunidades de caráter misto rural/urbano receberão o ensino do preparo do "suco verde" ou "leite da terra", feito com verduras orgânicas produzidas pelas próprias comunidades. Objetiva-se, através deste suplemento, melhoria da saúde, redução do uso de medicamentos e ganhos de renda, obtidos pela comercialização do excedente das hortas.
Não objetivamos um modelo paternalista e filantrópico, mas auto-sustentável, com reflexos na saúde do homem e da comunidade e no uso apropriado da terra.
6. Há situações em que o cozimento pode aumentar a absorção de nutrientes pelo organismo. É o caso de leguminosas como feijão, soja e lentilha, ricos em substâncias que atrapalham a absorção de minerais. O problema não estaria em cozinhá-lo demais? Alguns nutricionistas afirmam que o cozimento em si não destrói necessariamente os nutrientes. O calor prolongado, sim.
Sou autor de um livro denominado "Lugar de Médico é na Cozinha" e conduzo um curso de extensão universitário denominado "Bases Fisiológicas da Terapêutica Natural e Alimentação Viva". Tenho um sítio eletrônico em construção, denominado http://www.oficinadasemente.com.br/ onde poderão obter-se brevemente informações a respeito deste livro, palestras e cursos.
Em nossas oficinas culinárias, ministramos aulas de germinação de sementes, em especial leguminosas. As lentilhas, por exemplo, germinam de forma rápida e excepcional, e passam a ter o sabor de um milho verde bem fresco. São fácilmente digeríveis e absorvíveis, apresentando além do sabor mineralizado e suculento um alto teor de nutrientes, em especial ferro e proteínas.
Todos os grãos e sementes potencializam-se e tornam-se biodisponíveis com a germinação.
Grão de bico germinado é muito adocicado, devendo ser ingerido com temperos amargos, tais como hortelã ou manjericão. Soja e amendoim germinados eu recomendo com restrições, por motivos distintos, respectivamente, indigestibilidade e contaminação por fungos.
Germinamos também cereais. No trigo germinado, por exemplo, reduzem-se os níveis de glúten.
7. Para os ayurvédicos, comer está relacionado à eliminação de toxinas. Tudo o que entra deve sair do corpo para que nele não sobrem restos de comida se decompondo. Pelo fato de serem de lenta digestão, os alimentos crus não são bem-vindos. O que acha desse conceito?
Sim, eles denominam este processo de "panchakarma", ou seja "limpeza dos canais energéticos".
A dieta ayurvedica original é viva. A Medicina Ayurveda denomina os alimentos vivos de satvicos, ou seja, que promovem desintoxicação e elevação espiritual. Para o equilíbrio dos doshas, diferentes formas de constituição biológica, deve-se individualizar o padrão alimentar.
O cozimento maciço na Índia moderna é recente, e resultado de uma aculturação ocorrida nos quatro cantos do planeta. Isto ocorreu devido à hegemonia da "Teoria do germe" do Dr. Louis Pasteur, em detrimento da "Teoria do terreno biológico" proposta pelos Drs. Antoine Bèchamp e Claude Bernard, ainda no século XIX.
O hiper-aquecimento e a pasteurização tornaram-se quase que obrigatórios.
A alimentação viva é a dieta original do homem e de todos os outros seres do planeta.
No início do século XX não havia sequer treinamento médico para a reversão de infartos do miocárdio, tal a raridade destes eventos. Hoje os ataques cardíacos e outras falências cardiovasculares são os maiores responsáveis pela mortalidade e morbidade nos Estados Unidos e no Brasil.
8. Segundo alguns nutricionistas, a dieta crudicista também pode implicar em alguns problemas. As duas principais patologias que podem afetar seus seguidores é a anemia por carência de vitamina B12 (esta vitamina só existe no reino animal) e a desnutrição protéica que poderá levar a patologias como o pseudo-parkinsonismo, lesões do sistema nervoso central além de uma infinidade de doenças carenciais.
Em dez anos como cirurgião e endoscopista só vi quatro casos de anemia perniciosa, dois no Brasil e dois na Alemanha. Eram devidos à não produção de fator intrínseco pelas células principais da mucosa gástrica. A inexistência deste fator impede a absorção da vitamina B12 pelo intestino delgado.
É raríssima a apresentação de anemia perniciosa por exclusiva deficiência nutricional. Curiosamente, esta hipovitaminose é mais comum em onívoros (que comem de tudo) que nos vegetarianos.
A carne acumula a vitamina B12, obtida pacífica e pacientemente pelos herbívoros. Mas lembremos que o cozimento da carne destrói por completo esta vitamina e seus coadjuvantes, como a biotina e o ácido fólico (dados do Instituto Max-Planck de Nutrição, Alemanha).
Entre os vegetarianos, a maior causa de queda de B12 é dieta mal equilibrada, que não supra as bactérias intestinais benéficas. Às vezes prescrevo suplemento de B12 somado às medidas exclusivamente culinárias. Este é aliás o único suplemento requerido por um vegetariano.
Os maiores produtores de B12 são os organismos homeostáticos do solo, notadamente os lactobacilos presentes no intestino de animais herbívoros. Nós também podemos manter populações de bactérias produtoras de B12 em nossos intestinos.
A alimentação viva inclui os probióticos produzidos através de cereais, sementes e hortaliças fermentados. É uma nutrição bacteriana.
O vegetariano pode alimentar-se adeqüadamente de proteínas na dieta, através de frutas, cereais, raízes, leguminosas, sementes, castanhas e hortaliças.
Existem inúmeros atletas de nível olímpico que são vegetarianos.
9. Segundo os princípios da medicina chinesa, no inverno o corpo necessita de comida quente, pois a ingestão de alimentos crus resfria ainda mais o corpo. Já no verão, o corpo necessita de alimentação mais fria, então os alimentos crus seriam adequados.
O alimento que aquece a célula não necessita estar cozido na panela.
O leite de gergelim, o queijo de girassol ou o chocolate de abacate são alimentos vivos altamente calóricos, mas fornecem estas calorias através de gorduras leves e proteínas, reduzindo os açúcares e amidos e a conseqüente necessidade da produção de insulina pelo pâncreas.
No inverno tornou-se hábito comer amido e acúcar em excesso, contribuindo para a hiperinsulinemia, dislipidemia e obesidade prevalentes neste período.
Meus pacientes e aprendizes de culinária mantém-se bem aquecidos no inverno, alimentando-se de sementes oleaginosas e fazendo pratos ditos "amornados", oferecidos a uma temperatura quente, mas que não queima a língua.
No verão preparamos hortaliças através de cozimento mecânico ou fermentativo e comemos muitas frutas. É uma alimentação nutritiva e refrescante .
10. Sobre a necessidade de uma alimentação equilibrada, como pregam alguns nutricionistas, com uma proporção adequada de carboidratos (açúcares), lipídios (gorduras) e proteínas. O que o senhor tem a dizer?
A alimentação viva é mineralizada e oferece enzimas, antioxidantes e óleos essenciais. A queima apropriada de combustíveis celulares é obtida a partir de uma predominância de lipídios e proteínas saudáveis, mantendo níveis baixos de carboidratos.
A dieta hipocalórica é chave para o rejuvenescimento celular, prevenção do câncer e longevidade.

Utopia...? Não!!!!!!!!!!!

Abolicionismo: vanguarda utópica ou futurista? – Jean Pierre Verdaguer




Desde que as primeiras civilizações vicejaram sobre a Terra, indivíduos, grupos, povos e até etnias inteiras são vítimas de agressões violentas, humilhações, explorações e escravizações. Pérsia, Grécia, Índia, China... Mesmo as aparentemente iluminadas civilizações antigas mantiveram, em algum momento, regimes escravocratas, divisão por castas e outros tipos de exploração sistemática de seres humanos. Até tribos indígenas rudimentares do Brasil pré-descobrimento tinham o costume de raptar e escravizar membros de tribos rivais, o que denota que o hábito sequer se restringe às chamadas grandes civilizações.
Na época das grandes navegações e da expansão do mundo conhecido, a economia mundial era praticamente movida sobre as sangrentas rodas e engrenagens de regimes autoritários, monárquicos e escravocratas. Com o tempo – e o advento do capitalismo primitivo –, esses regimes entraram em declínio e, conseqüentemente, para evitar o colapso total do sistema, se viram obrigados a mudar as regras do jogo. Começaram, um a um, a abolir (ou seria abdicar?) o uso de trabalho escravo, entre outras medidas.
Embora muitos pensem que essas atitudes libertárias tenham sido desencadeadas pelos novos paradigmas iluministas e positivistas, ou por grandes levantes liderados por idealistas abolicionistas que forjaram, na marra, a libertação maciça de escravos, a nada romântica realidade é que os senhores de escravos vislumbraram promissoras vantagens econômicas em se desfazer daqueles trabalhadores – cuja subsistência dependia totalmente dos “donos” –, e substituí-los por outros bem mais baratos: assalariados, que davam o sangue com muito mais boa vontade e a custos muito menores.
Apesar disso, quase 150 anos depois da abolição, o Brasil continua sendo palco de notícias sobre trabalhadores encontrados em regime de escravidão ou semi-escravidão, nas barbas do poder público e às vistas da mídia onipresente, à taxa média, juram as estatísticas, de 25 mil novos escravos por ano!
No mundo todo, estima-se que existam 40 milhões de trabalhadores escravizados, 8 milhões de crianças tratadas como mercadoria e de 4 a 5 milhões de mulheres em situação de servidão sexual.
Também se fala em cerca de meio bilhão de pessoas maltratadas e impiedosamente exploradas em campos de mineração, estivas portuárias, latifúndios em áreas remotas, indústrias pesadas e etc, recebendo remunerações tão espantosamente baixas que chegam a soar improváveis quando trazidas à luz de reflexões sociológicas.
Sem contar a infinidade de mulheres acintosamente humilhadas – muitas das quais mutiladas! –, obrigadas a se submeter a tradições e leis machistas, preponderantes no oriente médio, na áfrica e em tantos outros lugares.
Os casos de violência doméstica, no mundo, contra crianças, mulheres, deficientes e idosos, são tão numerosos que carecem de estatísticas confiáveis. Podem beirar dois bilhões de ocorrências diárias!
O ser humano – assim parece –, por definição, explora. Pai explora filho, marido explora esposa, neto explora avô, irmão explora irmão, patrão explora funcionário, fortes exploram fracos, poucos exploram muitos, corporações exploram milhares, igrejas exploram milhões, tiranias e etnias exploram bilhões...
Daí o monumental obstáculo que emperra a eficiência do movimento pelo abolicionismo animal: agindo junto a uma sociedade de humanos que histórica, diária, sistemática e inevitavelmente exploram impiedosamente uns aos outros, torna-se humanamente impossível lhes inocular a noção de que não é razoável abusar dos outros animais.
Em outras palavras, como sugerir o uso do senso ético a uma sociedade que sequer veio com esse software instalado?
Assim sendo, como, em sã consciência, pode um ativista do direito animal pregar o abolicionismo total e irrestrito e não se abalar diante dos pálidos resultados dessa luta inglória? O desafio, hercúleo, é tamanho que se torna quase uma missão mítica, utópica, profética... Tende a virar questão de fé e acaba assumindo ares de religião, com direito inclusive a seus dogmas, tabus e estigmas.
Um dos maiores problemas que a dogmatização do abolicionismo acarreta, para a própria causa que defende, é a pressão contrária que muitos de seus adeptos freqüentemente exercem sobre uma corrente diversa de defesa dos direitos animais, que chamam – em geral, pejorativamente – de bem-estarismo. Para o pensamento abolicionista mais ortodoxo, o bem-estarismo traria prejuízos incalculáveis à “verdadeira” causa do direito animal, por lutar “apenas” por melhorias nas condições de criação, tratamento e abate dos bichos. “Ora”, afirma-se com fervor, “se o mundo todo adotar o bem-estarismo como meta, logo os animais estarão sendo tão ‘bem-tratados’ que será inútil qualquer iniciativa para tentar livrá-los definitivamente da sina da exploração comercial humana”.
O que tal pensamento não considera – ou reluta em admitir – é que, embora todas as premissas e justificativas do abolicionismo integral sejam coerentes do ponto de vista ético, a sociedade humana simplesmente ainda não se mostra pronta para aplicá-las na prática.
O abolicionismo é, por assim dizer, uma corrente de pensamento de ultra-vanguarda, muito à frente do seu tempo, apesar de já existir há mais de um século. É, porém, um movimento necessário e se faz premente que haja associações de pessoas dispostas a levá-lo adiante. Mas essas pessoas não deveriam perder de vista a perspectiva de que somente mudanças gerais e profundas nos paradigmas de funcionamento da sociedade moderna é que levarão ao cabo os últimos (primeiros?) objetivos abolicionistas. E que essas mudanças ainda podem levar muito tempo, em vista do atual padrão de consumo global e da ideologia vigente.
Suas ações podem e deverão ser fundamentais na aceleração do processo de mudança desses paradigmas, mas será muito mais crucial a influência do fator que sempre pesou sobre a humanidade: a conveniência econômica. Assim como os regimes escravocratas deram lugar ao regime assalariado por motivos econômicos, a exploração de animais só terá fim quando se provar inviável economicamente. E isso, não graças a fatores muito animadores, deverá obrigatoriamente acontecer dentro de mais algumas décadas.
Por sinal, eis a brecha por onde entram em ação as principais armas das correntes abolicionistas mais “produtivas” hoje: as frentes de libertação animal que visam à deterioração da indústria exploratória, como a ALF, impondo dificuldades ao funcionamento do sistema e causando prejuízos tanto materiais como morais às empresas e instituições que se aproveitam de animais. Essas organizações, em geral clandestinas ou “extra-oficiais”, têm logrado, a seu modo, conquistas importantes para a causa abolicionista. Além da liberação efetiva de muitos animais, conquistam exposição na mídia para o conjunto de pensamentos em favor da defesa dos direitos dos animais, levando o debate ao alcance de uma opinião pública historicamente privada de tais informações.
No âmbito das iniciativas menos agressivas e mais políticas do ativismo abolicionista, alguns avanços se fazem possíveis, mas também são confrontados com fatores de ordem econômica. As chances de sucesso de ações jurídicas, manifestações populares, campanhas informativas e pressões políticas contra as atividades de um circo, por exemplo, são bem maiores do que contra um festival de rodeio. Isso porque ações abolicionistas diretas surtem tanto mais efeitos positivos, quanto menos interesses econômicos e políticos estiverem em jogo. Como, de resto, tudo o mais na sociedade moderna.
Essa lógica nos obriga a constatar que as indústrias alimentícia e de pesquisa científica, que envolvem lobbies particularmente poderosos e cifras virtualmente inimagináveis, estão praticamente fora do alcance do ativismo abolicionista. Na atual conjuntura global, quase nada pode ser feito no sentido de obtenção de moratórias de exploração animal por esses setores. Podemos dizer que o mesmo ocorre, em menor escala, com a indústria da moda, que é alvo freqüente de ações e manifestações e, ainda assim, absorve facilmente os prejuízos causados e mantém o negócio de couro e peles funcionando a todo vapor.
Bem, se admitirmos que a sociedade moderna de consumo não está (ainda) pronta para absorver integralmente os ideais abolicionistas e que, por mais que o ativismo se incremente e avance na direção de dificultar as coisas para as indústrias exploratórias, ainda levará décadas até que seja factível aplicar na prática esses mesmos ideais com eficiência, não faz nenhum sentido se opor tão radicalmente ao chamado bem-estarismo animal. Não, ao menos, do ponto de vista da geração de animais que está sofrendo agora: hoje, no mundo todo, são cruelmente abatidos mais de 2 mil animais por segundo! E todos mortos depois de terem vivido sob as condições mais miseráveis que se possa imaginar.
Inevitavelmente, essas décadas, que podem ser cinco, seis ou mais, transcorrerão paralelamente ao sofrimento de trilhões de animais, que não terão outra alternativa senão a melhoria de suas condições de vida e abate, até que a revolução abolicionista se torne viável. Eis um paradoxo desconcertante e ardilosamente difícil de equacionar: a oposição ferrenha ao bem-estarismo não tem nos orientado rumo ao abolicionismo e ainda leva à divisão, em facções, um contingente de ativistas que, unidos, teriam muito mais influência e poder de fogo para acelerar o processo rumo ao abolicionismo integral.
É curioso notar que ambas correntes ideológicas criticam-se amiúde e mutuamente, mesmo quando é evidente que suas causas favorecem os mesmos sujeitos (os animais explorados) e seus objetivos são perfeitamente compatíveis (diminuição do sofrimento, de um lado e, do outro, fim da exploração).
Não se trata de sugerir que abolicionistas abram mão da legitimidade de seus ideais, nem de pedir para aderirem ao bem-estarismo. Mas, antes, de convidá-los a encarar as duas modalidades de defesa dos direitos dos animais como estratégias complementares, cada uma a seu tempo, com seu ritmo e em seu contexto. Trata-se, por fim, de dar vazão à razão concomitante a paixão, equilibrando-as numa receita que lhes permita enxergar, no que chamam de bem-estarismo, a solução para uma demanda imediata de bilhões de animais que, no curto prazo, não serão libertados em nenhuma hipótese, mas que têm chance real da conquista de condições de vida menos desfavoráveis. E de focalizar os esforços estritamente abolicionistas nas ações que visem à futura e definitiva eliminação, a médio e longo prazo, dos monstruosos “estoques vivos” mantidos pela indústria exploratória.
Para terminar, uma proposta de exercício imaginativo em que não há respostas, apenas perguntas.
Se houvesse tecnologia para entender o pensamento animal, e se com ela pudéssemos escutar o que diz um porco em sua baia minúscula, muito provavelmente ouviríamos “por favor, irmão, eu lhe imploro, trate de convencer os humanos de que não está certo o que fazem conosco”, numa súplica que nos indicaria claramente o caminho do abolicionismo.
Sendo honestos com o porco, teríamos que responder, “estamos fazendo todo o possível, mas os humanos não são fáceis de lidar, são séculos de hábitos arraigados para transcender. Continuaremos lutando pela abolição com todas nossas energias. Mas, por hora, o máximo que podemos fazer é aumentar o tamanho de seu cativeiro, melhorar suas condições de vida e amenizar os horrores da sua morte”.
Como será que ele reagiria? “Muito obrigado por seus esforços, todo alívio é bem-vindo! E tomara que consiga nos libertar no futuro”. Ou “muito obrigado, mas se não pode libertar a mim e aos meus, migalhas bem-estaristas jamais aceitaremos”.

Homem Lobo...

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

2012

A destruição
A terceira profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.Os maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano, que por sua falta de sincronismo com a natureza só poderá produzir processos de autodestruição. Outros fatores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzirá mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.

A atuação humana
Cada um de nós, de uma forma ou de outra, ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Com nossos automóveis, jogando lixo nas ruas ou parques públicos, contribuímos para que o clima do planeta volte-se contra nós. As mudanças já estão acontecendo, mas como estão acontecendo muito lentamente nos adaptamos a elas e nem as percebemos. O processo global de industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a atmosfera com suas emissões de gases tóxicos.A chamada chuva ácida, um subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das indústrias tem lugar no mundo todo e concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e pontes, destrói a pintura externa, os bosques, causam danos à vida marinha e aos solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a visibilidade.
A poluição oriunda das fábricas afeta violentamente o ambiente. Em milhões de lugares no planeta ainda se cozinha a lenha, criando fogueiras que emitem grandes quantidades de fumaça, cinzas, vapor d’água e gás carbônico (CO²).Tudo isso deu lugar ao aparecimento do efeito estufa, pois a concentração de CO2 que ficam flutuando na atmosfera e reagem quimicamente com dióxidos aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e metano (CO3) produto resultante da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade.

A depredação de selvas parra terras de cultivos ou para ampliar as cidades tornou-se uma prática comum. Os bosques que purificam o ar ao transformar gás carbônico em oxigênio, são incendiados.O ser humano não é consciente do mal que está causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação que consome.
O planeta transformou-se em um grande depósito de lixo. Enviamos contêineres com resíduos radioativos para o fundo do mar, carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis. As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões. Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte. São chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mal dos aborígines do Caribe. O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são evidências da tendência para grandes desastres causados pelo clima.

O sistema hídrico é fundamental, pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água. Com o aumento da temperatura, diminui a umidade relativa do ar que trará como conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o problema, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas e grandes incêndios em todo o planeta, o falto d’água produzirá grave inconveniente à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da terra.

Conseqüências diretas
Tudo isso causará um forte impacto na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de energia elétrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de racionamento de eletricidade, de fome e descontentamento social, aumentará o numero de pragas, insetos e doenças tropicais como a malária. O comportamento do ser humano será crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredatória.

O PROFETA MUNDIAL E O FUTURO DO MUNDO

Anônimo escreve
VISÃO EXTRA-APOCALIPSE Haverá uma grande convulsão na Europa central, que vai durar cerca de 3 meses. Essa tal convulsão vai estourar com revoluções políticas que atingirão a Itália e a França no coração da Europa. As revoluções no Estado Italiano e Francês terão graves consequências para a Europa, para o Vaticano e o mundo, porque será a partir desses graves acontecimentos que surgirá no cenário mundial um homem de sangue real, um príncipe, o qual será coroado rei da França, da Itália e da Alemanha ao mesmo tempo. Esse homem também tornar-se-á Sumo Pontífice da Igreja Católica Romana e isso acontecerá assim que terminar essas insurreições na Europa. Depois ele receberá o apoio de mais 7 nações cristãs importantes na Europa e no mundo, que se unirão ao triunvirato Franco-Ítalo-Alemão do Grande Rei que será vituperado como o grande salvador do mundo e que conseguirá formar um novo reino romano, a princípio com as três nações européias.No fim dos citados 3 meses, começará o reinado daquele que para a Igreja Católica Romana será chamado de o Papa Pedro II, o que não será um mero nome papal, como os seus antecessores, mas, o seu verdadeiro nome.No fim do seu reinado; que será de apenas 1260 dias (42 meses) ou 3 anos e meio exatamente; o seu reino desmoronará, porque os reis do oriente entrarão em batalha com os exércitos ocidentais liderados pelo Grande Rei.Essa grande batalha final, será travada nos Montes de Israel ou em Har-Magedom e durará 3 dias e 3 noites. A cidade de Roma, o­nde estará o Trono do Grande Rei e Sumo Pontífice, será destruída por um grande terremoto global e queimada pelo fogo nuclear em apenas uma hora.No imediato revide do ocidente, o oriente também será queimado pelo fogo nuclear e então o mundo chegará ao seu fim Nesse grande terremoto mundial, cujo epicentro será em Roma, todas as cidades das nações do mundo cairão demolidas e engolidas pelos abismos e pelas vagas do oceano, como consequência do confronto nuclear entre o Leste e o Oeste, que abalará totalmente o eixo terrestre.Depois disso, haverá o grande juízo dos mortos, pois, a Terra e suas obras serão queimadas, após o que, uma nova Terra e um novo céu surgirão e o mar já não existirá, pois, a primeira Terra e o primeiro Céu; que hoje existem; serão purificados pelo fogo e, então, transformados para receber uma nova humanidade, livre das imperfeições do mal, da impiedade e da morte. Por fim, a única e verdadeira Igreja de Deus e do seu Cristo, descerá dos Céus sobre a Terra renovada, para recompor aquilo que no início era perfeito e uníssono com a Lei Divina Universal. 7 RAZÕES PARA O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS 1 - O CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE As feridas históricas entre os filhos de Jacó e os filhos de Ismael; ambos meio irmãos e pais do povo judeu e árabe respectivamente; nunca cicatrizaram. O ódio entre irmãos, depois de centenas de invasões, diásporas e guerras sangrentas, atravessou os séculos e chegou até nossos dias.Assim que Israel foi fundado como Estado independente em 1948, exércitos árabes atacaram o novo Estado judeu, que na época tinha apenas seis tanques da segunda guerra e um avião da primeira guerra e mesmo assim conseguiu deter a invasão. Mais tarde em 1967 estourou a chamada guerra dos seis dias, que quase detonou uma terceira guerra mundial, quando uma coalizão entre Egito, Síria e Jordânia atacaram de surpresa pelo Norte, o Sul e o Leste, o Estado de Israel, com cem mil soldados. Israel escapou por milagre, quando os exércitos da, então, chamada RAU-República àrabe Unida - pararam no deserto para descansar. Naquela época Israel ocupou o Golan, uma região montanhosa situada ao sul da Síria, antigamente chamada de Basã.Em 1973, houve uma nova tentativa de destruir Israel por parte das nações árabes na chamada guerra do Yon Kippur, no dia da expiação - um feriado judeu. Na época Israel ocupou o território palestino da Cisjordânia.Em 1982, cansado de ser ameaçado, Israel ordenou a primeira invasão e ocupação do Líbano, que anos mais tarde foi devolvido ao seu povo.Todos os dias ouvimos falar nos tele-jornais, dos conflitos e atentados que não tem fim entre palestinos e israelenses, que todos sabemos aonde vai dar e com certeza não será em paz duradoura entre os dois povos irmãos. 2 - A OPERAÇÃO TEMPESTADE NO DESERTO Em Dezembro de 1990 o, então, presidente dos Estados Unidos George Bush (Pai) ordena o primeiro ataque ao Iraque de Saddam Hussein, após o ditador invadir o Kwait. Saddam revida como pode e queima poços e refinarias de petróleo.A chamada Guerra do Golfo que durou cerca de dois meses, mostrou ao vivo para o mundo inteiro pela primeira vez a guerra tecnológica como num verdadeiro War Game - (Jogos de Guerra). A guerra terminou devido às pressões internacionais e com o fracasso dos Estados Unidos na tentativa de derrubar o governo de Saddam Hussein. Em 1994 e 1998, os Estados Unidos lançam diversos bombardeios ao Iraque, em desrespeito por parte do governo daquele país as resoluções da o­nU. 3 - ISRAEL E OS PALESTINOS Em 2000; depois de o primeiro ministro israelense Ariel Sharom entrar desrespeitosamente na mesquita muçulmana de Al Aqza, teve início a mais sangrenta rebelião palestina contra Israel - a chamada Entfada - em Jerusalém e nos territórios ocupados. Israel reagiu violentamente aos ataques e tudo se acalmou com a promessa de um Estado Palestino em 2005, com a intermediação dos Estados Unidos, que foi chamado pelos americanos de Mapa do Caminho. 4 - O 11 DE SETEMBRO Em 11 de Setembro de 2001 Nova York desperta com o primeiro ataque real ao território dos Estados Unidos. Terroristas árabes, liderados pelo terrorista saudita Osama Bin Laden, seqüestram 4 aviões de 2 companhias aéreas norte-americanas.2 desses aviões atingem as duas torres gêmeas do World Trade Center que cerca de 10 minutos depois desabam ainda em chamas aos olhos do mundo todo que assiste ao vivo a superpotência norte-americana ser humilhada em seu próprio território. O terceiro avião atinge o Pentágono que é parcialmente destruído e o quarto avião; cujo alvo supõe-se era a Casa Branca; é abatido no ar e cai na Pensilvânia.Mais de 3 mil pessoas morrem na maior tragédia americana da história. O então, presidente norte-americano George W. Bush (filho) declara guerra ao terrorismo internacional e ordena o ataque ao Afeganistão derrubando o governo Taliban daquele país e desmantelando o quartel general da Al Qaeda, organização terrorista de Osama Bin Laden, cujo governo afegão apoiava e acobertava.Osama Bin Laden nunca foi encontrado pelas forças especiais americanas.Os atentados aos Estados Unidos tem seu fundamento na questão palestina, entre árabes e judeus. 5 - A OCUPACÃO DO IRAQUE Em março de 2003 com o apoio unilateral da Grã-Bretanha, Bush (filho) ordena a invasão do Iraque que sem resistência capitulou. Saddam Hussein foge e em 2004 é capturado para ser julgado no próprio Iraque.Hoje o Iraque ocupado pelas forças americanas e aliadas virou terra de ninguém e está praticamente dividido em dois grupos que em meio a brutais atentados ameaçam mergulhar o Iraque numa sangrenta guerra civil entre as facções xiitas (apoiadas pelo governo fundamentalista do Irã) e os sunitas (que ganharam a primeira eleição iraquiana após a ocupação).O território iraquiano está fora de controle, mas, encontra-se ainda (em 2007) ocupado pelas forças americanas e pelas forças de paz da o­nU.Saddam Hussein foi enforcado em 30 de dezembro de 2006. Com o caos instaurado e se a guerra civil eclodir, o Iraque será dividido em dois. 6 - ISRAEL E O LÍBANO Em 2006; após a prisão e morte de um soldado israelense por parte do grupo terrorrista Hezbolah, estabelecidos no sul do território libanês; Israel ordena ataques maçiços contra o Líbano, atacando com mísseis, bombardeios, navios e tanques, destruindo toda a infraestrutura do já destruído Líbano. 7 - O IRÃ E A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL Daniel capítulo 11: "Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele; e o reido norte virá como turbilhão contra ele, com carros ecavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e osinundará, e passará para adiante.Entrará na terra gloriosa, e dezenas de milhares cairão;mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e asprimícias dos filhos de Amom.E estenderá a sua mão contra os países; e a terra doEgito não escapará.Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e detodas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes oseguirão.Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; eele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.E armará as tendas do seu palácio entre o mar grandee o glorioso monte santo; contudo virá ao seu fim, e nãohaverá quem o socorra." O caos instalado no Iraque e a não observância de Israel em dar aos Palestinos um Estado independente em 2005-como estava previsto nas conversações de paz chamada pelos Estados Unidos de "Mapa do Caminho"- levará a uma guerra civil que provocará uma nova invasão vinda do Irã que lutará com o governo sunita apoiado pelos xiitas iraquianos. As potências ocidentais tentarão intervir, mas, a guerra se alastrará fazendo com que a face oriental do Iraque, localizada a leste do rio Eufrates, seja ocupada pelas forças Iranianas e xiitas.O atual governo do Irã está desenvolvendo mísseis, aviões de combate e um programa nuclear próprios e não vão parar de se armar, mesmo com as crescentes ameaças de sanções econômicas e mesmo de ataques militares por parte dos Estados Unidos.Ao longo dos 3 anos e meio finais , o Irã se armará, reunirá forças e aliados e atravessará o grande rio Eufrates para atacar novamente as forças aliadas estacionadas no lado ocidental iraquiano.O profeta Daniel revela no capítulo 11 de seu livro que Persas (iranianos e afegãos), Líbios e Etíopes (Etiópia) atacarão Israel, Jerusalém e o Egito, mas, recuarão devido às ameaças do norte (dos Estados Unidos e da Rússia) e do Oriente (da China).O PROFETA MUNDIAL - THE WORLD PROPHEThttp://www.worldprophet.ubbihp.com.br
Anônimo escreveVISÃO EXTRA-APOCALIPSE Haverá uma grande convulsão na Europa central, que vai durar cerca de 3 meses. Essa tal convulsão vai estourar com revoluções políticas que atingirão a Itália e a França no coração da Europa. As revoluções no Estado Italiano e Francês terão graves consequências para a Europa, para o Vaticano e o mundo, porque será a partir desses graves acontecimentos que surgirá no cenário mundial um homem de sangue real, um príncipe, o qual será coroado rei da França, da Itália e da Alemanha ao mesmo tempo. Esse homem também tornar-se-á Sumo Pontífice da Igreja Católica Romana e isso acontecerá assim que terminar essas insurreições na Europa. Depois ele receberá o apoio de mais 7 nações cristãs importantes na Europa e no mundo, que se unirão ao triunvirato Franco-Ítalo-Alemão do Grande Rei que será vituperado como o grande salvador do mundo e que conseguirá formar um novo reino romano, a princípio com as três nações européias.No fim dos citados 3 meses, começará o reinado daquele que para a Igreja Católica Romana será chamado de o Papa Pedro II, o que não será um mero nome papal, como os seus antecessores, mas, o seu verdadeiro nome.No fim do seu reinado; que será de apenas 1260 dias (42 meses) ou 3 anos e meio exatamente; o seu reino desmoronará, porque os reis do oriente entrarão em batalha com os exércitos ocidentais liderados pelo Grande Rei.Essa grande batalha final, será travada nos Montes de Israel ou em Har-Magedom e durará 3 dias e 3 noites. A cidade de Roma, o­nde estará o Trono do Grande Rei e Sumo Pontífice, será destruída por um grande terremoto global e queimada pelo fogo nuclear em apenas uma hora.No imediato revide do ocidente, o oriente também será queimado pelo fogo nuclear e então o mundo chegará ao seu fim Nesse grande terremoto mundial, cujo epicentro será em Roma, todas as cidades das nações do mundo cairão demolidas e engolidas pelos abismos e pelas vagas do oceano, como consequência do confronto nuclear entre o Leste e o Oeste, que abalará totalmente o eixo terrestre.Depois disso, haverá o grande juízo dos mortos, pois, a Terra e suas obras serão queimadas, após o que, uma nova Terra e um novo céu surgirão e o mar já não existirá, pois, a primeira Terra e o primeiro Céu; que hoje existem; serão purificados pelo fogo e, então, transformados para receber uma nova humanidade, livre das imperfeições do mal, da impiedade e da morte. Por fim, a única e verdadeira Igreja de Deus e do seu Cristo, descerá dos Céus sobre a Terra renovada, para recompor aquilo que no início era perfeito e uníssono com a Lei Divina Universal. 7 RAZÕES PARA O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS 1 - O CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE As feridas históricas entre os filhos de Jacó e os filhos de Ismael; ambos meio irmãos e pais do povo judeu e árabe respectivamente; nunca cicatrizaram. O ódio entre irmãos, depois de centenas de invasões, diásporas e guerras sangrentas, atravessou os séculos e chegou até nossos dias.Assim que Israel foi fundado como Estado independente em 1948, exércitos árabes atacaram o novo Estado judeu, que na época tinha apenas seis tanques da segunda guerra e um avião da primeira guerra e mesmo assim conseguiu deter a invasão. Mais tarde em 1967 estourou a chamada guerra dos seis dias, que quase detonou uma terceira guerra mundial, quando uma coalizão entre Egito, Síria e Jordânia atacaram de surpresa pelo Norte, o Sul e o Leste, o Estado de Israel, com cem mil soldados. Israel escapou por milagre, quando os exércitos da, então, chamada RAU-República àrabe Unida - pararam no deserto para descansar. Naquela época Israel ocupou o Golan, uma região montanhosa situada ao sul da Síria, antigamente chamada de Basã.Em 1973, houve uma nova tentativa de destruir Israel por parte das nações árabes na chamada guerra do Yon Kippur, no dia da expiação - um feriado judeu. Na época Israel ocupou o território palestino da Cisjordânia.Em 1982, cansado de ser ameaçado, Israel ordenou a primeira invasão e ocupação do Líbano, que anos mais tarde foi devolvido ao seu povo.Todos os dias ouvimos falar nos tele-jornais, dos conflitos e atentados que não tem fim entre palestinos e israelenses, que todos sabemos aonde vai dar e com certeza não será em paz duradoura entre os dois povos irmãos. 2 - A OPERAÇÃO TEMPESTADE NO DESERTO Em Dezembro de 1990 o, então, presidente dos Estados Unidos George Bush (Pai) ordena o primeiro ataque ao Iraque de Saddam Hussein, após o ditador invadir o Kwait. Saddam revida como pode e queima poços e refinarias de petróleo.A chamada Guerra do Golfo que durou cerca de dois meses, mostrou ao vivo para o mundo inteiro pela primeira vez a guerra tecnológica como num verdadeiro War Game - (Jogos de Guerra). A guerra terminou devido às pressões internacionais e com o fracasso dos Estados Unidos na tentativa de derrubar o governo de Saddam Hussein. Em 1994 e 1998, os Estados Unidos lançam diversos bombardeios ao Iraque, em desrespeito por parte do governo daquele país as resoluções da o­nU. 3 - ISRAEL E OS PALESTINOS Em 2000; depois de o primeiro ministro israelense Ariel Sharom entrar desrespeitosamente na mesquita muçulmana de Al Aqza, teve início a mais sangrenta rebelião palestina contra Israel - a chamada Entfada - em Jerusalém e nos territórios ocupados. Israel reagiu violentamente aos ataques e tudo se acalmou com a promessa de um Estado Palestino em 2005, com a intermediação dos Estados Unidos, que foi chamado pelos americanos de Mapa do Caminho. 4 - O 11 DE SETEMBRO Em 11 de Setembro de 2001 Nova York desperta com o primeiro ataque real ao território dos Estados Unidos. Terroristas árabes, liderados pelo terrorista saudita Osama Bin Laden, seqüestram 4 aviões de 2 companhias aéreas norte-americanas.2 desses aviões atingem as duas torres gêmeas do World Trade Center que cerca de 10 minutos depois desabam ainda em chamas aos olhos do mundo todo que assiste ao vivo a superpotência norte-americana ser humilhada em seu próprio território. O terceiro avião atinge o Pentágono que é parcialmente destruído e o quarto avião; cujo alvo supõe-se era a Casa Branca; é abatido no ar e cai na Pensilvânia.Mais de 3 mil pessoas morrem na maior tragédia americana da história. O então, presidente norte-americano George W. Bush (filho) declara guerra ao terrorismo internacional e ordena o ataque ao Afeganistão derrubando o governo Taliban daquele país e desmantelando o quartel general da Al Qaeda, organização terrorista de Osama Bin Laden, cujo governo afegão apoiava e acobertava.Osama Bin Laden nunca foi encontrado pelas forças especiais americanas.Os atentados aos Estados Unidos tem seu fundamento na questão palestina, entre árabes e judeus. 5 - A OCUPACÃO DO IRAQUE Em março de 2003 com o apoio unilateral da Grã-Bretanha, Bush (filho) ordena a invasão do Iraque que sem resistência capitulou. Saddam Hussein foge e em 2004 é capturado para ser julgado no próprio Iraque.Hoje o Iraque ocupado pelas forças americanas e aliadas virou terra de ninguém e está praticamente dividido em dois grupos que em meio a brutais atentados ameaçam mergulhar o Iraque numa sangrenta guerra civil entre as facções xiitas (apoiadas pelo governo fundamentalista do Irã) e os sunitas (que ganharam a primeira eleição iraquiana após a ocupação).O território iraquiano está fora de controle, mas, encontra-se ainda (em 2007) ocupado pelas forças americanas e pelas forças de paz da o­nU.Saddam Hussein foi enforcado em 30 de dezembro de 2006. Com o caos instaurado e se a guerra civil eclodir, o Iraque será dividido em dois. 6 - ISRAEL E O LÍBANO Em 2006; após a prisão e morte de um soldado israelense por parte do grupo terrorrista Hezbolah, estabelecidos no sul do território libanês; Israel ordena ataques maçiços contra o Líbano, atacando com mísseis, bombardeios, navios e tanques, destruindo toda a infraestrutura do já destruído Líbano. 7 - O IRÃ E A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL Daniel capítulo 11: "Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele; e o reido norte virá como turbilhão contra ele, com carros ecavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e osinundará, e passará para adiante.Entrará na terra gloriosa, e dezenas de milhares cairão;mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e asprimícias dos filhos de Amom.E estenderá a sua mão contra os países; e a terra doEgito não escapará.Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e detodas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes oseguirão.Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; eele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.E armará as tendas do seu palácio entre o mar grandee o glorioso monte santo; contudo virá ao seu fim, e nãohaverá quem o socorra." O caos instalado no Iraque e a não observância de Israel em dar aos Palestinos um Estado independente em 2005-como estava previsto nas conversações de paz chamada pelos Estados Unidos de "Mapa do Caminho"- levará a uma guerra civil que provocará uma nova invasão vinda do Irã que lutará com o governo sunita apoiado pelos xiitas iraquianos. As potências ocidentais tentarão intervir, mas, a guerra se alastrará fazendo com que a face oriental do Iraque, localizada a leste do rio Eufrates, seja ocupada pelas forças Iranianas e xiitas.O atual governo do Irã está desenvolvendo mísseis, aviões de combate e um programa nuclear próprios e não vão parar de se armar, mesmo com as crescentes ameaças de sanções econômicas e mesmo de ataques militares por parte dos Estados Unidos.Ao longo dos 3 anos e meio finais , o Irã se armará, reunirá forças e aliados e atravessará o grande rio Eufrates para atacar novamente as forças aliadas estacionadas no lado ocidental iraquiano.O profeta Daniel revela no capítulo 11 de seu livro que Persas (iranianos e afegãos), Líbios e Etíopes (Etiópia) atacarão Israel, Jerusalém e o Egito, mas, recuarão devido às ameaças do norte (dos Estados Unidos e da Rússia) e do Oriente (da China).O PROFETA MUNDIAL - THE WORLD PROPHEThttp://www.worldprophet.ubbihp.com.br

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

OS TRES LEÕES

Numa determinada floresta, havia tres leões. Um dia, o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

-Nos, os animais, sabemos que o leão é o rei, mas há uma dúvida no ar: existem tres leões fortes. Ora, a qual deles devemos prestar nossa homenagem?
Quem, dentre deles, deverá ser o nosso rei?

Os tres leões souberam da reunião e comentaram entre si:

-É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter tres reis, precisamos saber qual de nos sera o escolhido. Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.

O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de muito discutirem, tiveram uma idéia exelente.
O macaco se encontrou com os tres felinos e contou o que haviam decidido:

-Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução esta na Montanha difícil.

-Montanha Difícil? Como assim?

-É simples, ponderou o macaco. Decidimos que voces tres deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro sera consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta da região. O desafio foi aceito.

No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha Difícil para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes. Afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os tres foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia, idosa e sabia, pediu a palavra:

-Eu sei quem deve ser o rei.

Todos os animais fizeram um silencio de grande expetativa.

-Mas como a senhora sabe? Todos gritaram para a águia.

-É simples, continuou a sabia águia, eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um disse para a montanha.

O primeiro leão disse: - Montanha, voce me venceu!

O segundo leão disse: - Montanha, voce me venceu!

O terceiro leão tambem disse que foi vencido, mas com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse:

- Montanha, voce me venceu, por enquanto! Mas voce, montanha, já atingiu seu tamanho final e eu ainda estou crescendo.

- A diferença, completou a águia, é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota, e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão, que foi coroado rei entre os reis.

Nas derrotas, diga: Fui vencido, por enquanto!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A Babilonia do Apocalipse

Caiu! caiu a grande economia...

O liberalismo capitalista globalizado caminha inexoravelmente para o abismo. Os EUA estão numa recessão económica nunca vista depois da II guerra mundial. Aos olhos do mundo querem apresentar-se como os seus donos e seus guardiães, e quanto mais tentam demonstrar a sua supremacia, mais se desmoronam. Assim numa espécie de fuga para a frente semeando o terror um pouco por todo o lado. O gigante com pés de barro está a arrastar na sua queda as economias como a sua, que assentam o seu desenvolvimento no consumismo desenfreado, na especulação financeira que lhes dá um poder económico falacioso pois tal como dizia o filósofo/político Adam Smith, a riqueza das nações está na força do seu trabalho, e nem sequer está na abundância de matérias primas. O que significa que a riqueza é a cultura, a educação, a civilidade, a dedicação séria ao trabalho e a repartição equa da riqueza produzida traduzida em bens necessários à vida. As economias europeias estão em desagregação. Se não nos convencesse o exemplo da nossa, temos a Espanha, uma das que mais tem crescido na comunidade europeia, a iniciar uma desaceleração rápida que se calhar vai ser catastrófica não só para eles mas seguramente também para nós, para acentuar ainda mais o descalabro em que vivemos. A França está em ‘estado de sítio’ com a penúria de trabalho; a situação social está explosiva pois os padrões de vida do povo reduziram-se drasticamente e o desemprego na juventude é muito preocupante. A Itália, os inventivos da Europa, com o tecido industrial mais forte em PME’s, está desnorteada. O desalento nas populações, sobretudo na faixa etária com muitos anos de trabalho pela frente até à reforma, é por demais evidente; assim como o desânimo dos empresários que, tal como em Portugal e nos outros membros da EU, vêem as suas empresas a perder mercado e competitividade, assoladas pela concorrência oriental. A Alemanha vale-se do seu estatuto de economia mais forte da região europeia mas também ali a inquietação é grande e o desemprego atinge proporções que provocará seguramente forte agitação social. Não se augura nada de bom para a Europa e o mundo por via do descalabro americano. Os analistas do sistema não contam a verdade às populações. A recessão americana vai acentuar-se até níveis que poderão mesmo ultrapassar aqueles de 1929 com o crash da bolsa de Nova York. As economias ocidentais desenvolveram-se na base da especulação financeira prolongada tendo nas Bolsas de Valores os centros de especulação por excelência; uma espécie de roleta onde só ganham alguns que são os que nada produzem. Mas o sistema vai funcionando por alguns anos ao estilo “dona branca”, mas não é eterno porque os hábitos dum capitalismo parasita tendem a degenerar os sistemas produtivos industriais dos seus países levando a produção para outras paragens onde a mão-de-obra é mais barata e portanto lhes rende maiores dividendos degradando lentamente as condições de vida nos seus próprios países porque escasseia o trabalho bem remunerado para todos. A situação mundial quanto à proliferação de conflitos bélicos não é mais do que um indicador de que os países mais agressivos, e onde o poder económico domina completamente o poder político, estão em sérias dificuldades para manterem de pé a sua economia e os conflitos são criados artificialmente, para roubarem e dominarem os países com grandes recursos nos seus territórios. Tudo é feito para manterem em funcionamento o seu complexo industrial/militar, sem o qual as suas economias não subsistem. Daí a razão porque se fazem guerras hediondas e se perpetram genocídios sem que as consciências adormecidas acordem e se revoltem contra tamanhos crimes. Neste conturbado mundo ameaçado pela destruição levada a efeito pela mão do homem, vão proliferando os especuladores insaciáveis, cuja ganância os cega ao ponto de não se aperceberem que o proveito que vão tirando deste fogo em que ardem as esperanças da humanidade, são achas para essa fogueira em que todos arderão, inclusive eles próprios. Não se julguem imortais os senhores do mundo. A catástrofe que podem vir a desencadear também os arrastará para o fim. Não restará ser vivo sobre a Terra se a loucura dos homens prevalecer sobre o bom-senso.

Novo Mundo

Se não podemos conquistar as glórias inebriantes da guerra, devemos ganhar as vitórias e a felicidade da paz. E ganhar essas vitorias é construir porfiadamente, conscientemente a felicidade na paz é tarefa bem mais difícil, mas tambem mais meritória, do que conquistar os louros da guerra.
Como havemos de consegui-lo?
- Eu só vejo um caminho: a educação. todos os outros problemas estão relacionados e, em grande parte, dependentes do problema educativo.

Educar...

Educação é uma palavra que é necessario rehabilitá-lo, porque o futuro há de pertencer aos povos mais educados.
Só a educação fecunda os sonhos de gloria, abre caminho às realizações audaciosas, torna possíveis as reformas profundas e permite uma adaptação proveitosa às novas formas de viver. Sem educação não havera reforma social que vingue! Debalde se renovarão as leis, se não se modificarem os costumes.
Os individuos educados dominam a vida, modificam-na, aperfeiçoam-na. Os que desprezam a educação deixam-se viver... ate que chega a ocasião de morrerem.
Já Kant escreveu: "Só pela educação o homem pode vir a ser um homem. Ele sera o que a educação dele fizer".
A educação aproximara os homens. O progresso material ameaça a segurança da sociedade pela má utilização que dele se faz: a educação dará ao homem a justa medida das suas possibilidades e a verdadeira noção dos seus direitos e deveres.
A educação é a última ratio do equilibrio social.
Educar!...
Mas o que é que se deve entender hoje por educar?
Educar é formar homens. É transferir às gerações novas o patrimonio acumulado à custa do labor esforçado das gerações passadas: patrimonio intelectual, moral, artistico e tecnológico.
Educar é desenvolver a personalidade do indivíduo de modo que se lhe faculte a realização das suas potencialidades, a expansão das aptidões que possue um germe.
Educar é cuidar do desenvolvimento da pessoa, cultivando-lhe os bons instintos e propórcionando-lhe um derivativo para os maus.
Educar é formar hábitos úteis e positivos com a natureza e fins do homem.
Educar é cultivar o esforço e formar a vontade.
Educar é desenvolver na pessoa a capacidade de compreensão, domínio e apreciação da vida.
Educar é abrir ao homem o caminho da perfeição e amparar-lhe os primeiros passos na senda difícil; é ajudá-lo a libertar-se das grilhetas que o prendem à miséria da sua condição.
Educar é fazer do homem lobo, de Hobbes, a pessoa humana sagrada de Cristo.
Educar é assegurar o aperfeiçoamento social, e disciplinar a actividade humana, é melhor a vida e torná-la digna de ser vivida.
Mas educar é terefa muito complexa!
A obra educativa tem algo de arte, muito de ciencia e muito de filosofia. De arte, enquanto pratica um método; de ciencia, enquanto se preocupa com o ser a educar; e de filosofía, quando olha ao ideal, ao fim da educação.
Educar - obra necessária.
Educar - empresa difícil.
Educar - tarefa mal compreendida.
Pais, professores, chefes! Eis a nossa principal missão: educar.
Se não cumprirdes traireis a vossa função humana.

Do livro "O GRANDE PROBLEMA, Estudos Sobre Educação", de Jose F. Rodrigues, 1943 Lisboa.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A LIÇÃO DA BORBOLETA

"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por varias horas, conforme ela ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou numa tesoura e cortou o rstante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar."

O homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessario à borboleta para passar atraves de pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia que com o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstaculos, ele nos deixaria alejados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Desafios e Oportunidades - O VERDADEIRO PAPEL DO LIDER

Dario:

Para voce/Para ti
Que tua simplicidade sempre irradie a luz que há dentro de ti e que Deus te abençõe com palavras, gestos e ações de sabedoria.
Com carinho, Edilene Maciel.

"Tu te sentias fraco algum dia? hoje tens força para liderar e não deixar que outros enfraqueçam". Beijos!


"...Ninguem é o que pensa que é, muito menos o que diz que é (...). Ou seja, ninguem é nada sozinho, somos o nosso comportamento com o outro." Luiz Fernando Verísimo

Lembre-se que o caminho se faz ao andar e somos protagonistas dos resultados que desejamos.

"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para traz, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso atraves das florestas, atraves dos povoados, e ve a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguem pode voltar.
Voltar é impossível na existencia.
Voce pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado e renascimento.
Assim somos nos.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem!
Avance firme e torne-se Oceano!!!". (anonimo)

agencia humanidade: agenciahumanidade

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agenciahumanidade

http://www.agenciahumanidade.com


SE TEM GOVERNO SOU CONTRA ...

- A politica economica do governo é contraria aos interesses do povo -

- Autor: Dario Correa, educador social/pesquisador.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O Rei Filósofo (Para Refletir)

Marco Aurelio, pautou a sua vida em principios que ele mesmo pregava:
- Voce deve dedicar a sua vida a estudar como responder ao mal com o bem.
- A benevolencia é qualidade com que se deve tratar dos delinquentes e, portanto o melhor processo de nos vingarmos dos maus é não ser como eles.
- A humanidade é unida por um parentesco que não é de sangue nem de nascença, mas comunga da mesma fonte de inteligencia suprema.
- Acautela-te, não te destingas por luxos e excessos. Conserva-te simples, bom e puro, austero, inimigo do fausto, amigo da justiça, religioso, humilde, benévolo, humano, firme na pratica dos deveres e, sempre vela pela saúde e consevação dos homens.
- Seja de igual modestia em todas as situações. Teu rostro espelhe santidade, serenidade, extrema doçura, desprezo pelas glorias vãs. Não escutes delatores, procura compreender o sentido profundo dos acontecimentos. Fiques atentos. Não te precipites. Examines, compreendas e, então, age. Sejas laborioso, paciente, sobrio para enfrentar as terefas que te cabem, tanto as mais singelas, como as mais grandiosas.
- O unico fruto da vida terrestre é conservar a alma numa santa dispocição e praticar ações úteis à sociedade.

Autor: Imperador Marco Aurélio(161 a 180 DC), apelidado de "Rei Filósofo".

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Idosa é presa pela 300ª vez na Bahia

Maria das Graças Damasceno, 61 anos, é certamente uma recordista mundial no mundo do crime: foi detida pela 300ª vez ontem pela polícia da cidade de Feira de Santana, a 108 quilometros de Salvador.
Maria tem quatro netos e diz que pretica pequenos furtos para sustentá-los, já que não arruma emprego. "Todo mundo me conhece, ninguem quer me dar um emprego honesto", reclamou na Delegacia de Feira de Santana.
Apesar de veterana no "oficio", pois começou a roubar aos 10 anos de idade, "Gracinha", como é conhecida, acabou apanhanda como se fosse uma "cheiro mole" (bandido iniciante, no jargão policial): tentou arrombar a casa de um agente policial durante a noite. Ele acordou com o barulho e quando foi verificar o que estava acontecendo, deu de cara com "Gracinha", uma velha conhecida da ploícia de Feira de Santana.
O delegado Amado Bahia, que atuou a ladra, demonstrou certa impaciencia com o caso. "Acho que vou pedir um exame se sanidade mental para ela, pois não é possível que uma pessoa se deixe prender 300 vezes e não se conserte, ainda mais agora que ela esta até arrombando casa de policial, disse.

Fonte: Jornal À Platéia, 22/07/2000

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

LE MONDE diplomatique

junho 2002




DELIQÜÊNCIA JUVENIL

Punir ou educar?
Em 1831, os jovens delinqüentes ficavam presos durante a noite. De dia, trabalhavam na oficina e recebiam instrução primária e religiosa. Entretanto, a Casa de Correção rapidamente passaria a ser um sistema de encarceramento integral, dia e noite



Jacques Bourquin

Quando se fala de proteção à criança, seria o caso de se proteger do jovem ou de proteger o jovem? Esse debate acompanha a história da intervenção junto a menores que têm problemas com a justiça – onde também reaparece regularmente a tentação dos centros de reeducação fechados...

Desde a Revolução Francesa, o eixo central da legislação é a pena educativa e prevê Casas de Correção. As primeiras apareceriam no período da Monarquia de Julho (1830-1848). Enquanto esperavam, os jovens ficavam na prisão misturados com os adultos.

“Recolhimento e contrição”
A Casa de Correção da Petite Roquette, em Paris, teve por inspiração um modelo norte-americano observado por Tocqueville em 1831
A preocupação em separar os jovens dos adultos levaria à abertura, em 1836, da Casa de Correção da Petite Roquette, em Paris, inspirada em um modelo norte-americano observado por Tocqueville em 1831. É uma prisão com celas (586) para menores delinqüentes, abandonados e crianças internadas por solicitação paterna1. Num primeiro momento, os jovens presos ficavam na cela durante a noite. Durante o dia, os jovens detidos trabalhavam em silêncio na oficina, recebiam instrução primária e religiosa. Realizava-se o desejo do legislativo de 1791: ligar a pena à educação.

Entretanto, por razões disciplinares, a Petite Roquette rapidamente passaria a ser um sistema de encarceramento integral, dia e noite. Na concepção estritamente religiosa, o isolamento e o silêncio aparecem como uma caução à redução da pena, pois incentivariam “o recolhimento e a contrição2”. Nessa mesma época, as “meninas perdidas” também seriam recolhidas às instituições religiosas “Bons Pasteurs”, lugar intermediário entre o convento e a prisão.

Exército assume obra de reeducar
Depois, o silêncio redentor da Petite Roquette seria substituído pela “natureza redentora”, com a criação das colônias agrícolas que inauguram um espaço fora da prisão para menores sob a guarda da justiça (leia, nesta edição, “Um século e meio de vaivém”, de Jacques Bourquin). Mettray, a mais célebre entre elas, seria inaugurada nos padrões da filantropia social, em 1839, pelo juiz Frédéric-Auguste Demetz. Se, no momento de sua criação, as colônias pareciam ser uma alternativa à prisão, na prática seriam apenas o seu prolongamento. Com a concentração proletária nas cidades, o regime fica mais duro. Não se acredita mais na eficácia da prisão que corrige, mas na que sanciona. A piedade é progressivamente substituída pelo medo social.

Também no final do século XIX, as “meninas perdidas” seriam recolhidas às instituições “Bons Pasteurs”, lugar intermediário entre o convento e a prisão
Pouco a pouco, a imagem da criança pobre e abandonada, de “inocente culpada”, seria substituída pela da criança criminosa, tomando por referência as novas teorias do “criminoso nato”. Em 1860, já não se trata de projetos de educação: existe o castigo e a prisão nas colônias penais públicas – prisões que não são chamadas como tais. O Estado multiplica o número desses estabelecimentos, onde os menores são colocados durante vários anos, obedecendo à simples lógica da exclusão e da punição: os dormitórios seriam progressivamente transformados em “engradados de galinhas”. O trabalho deixaria de ser orientado pela preocupação com a aprendizagem, como era trinta anos antes: passaria a ser um elemento da pena a ser cumprida. “É preciso dominar a criança”, escrevia o diretor da administração Penitenciária em 1890. “Se ela continua a errar é porque a disciplina não foi suficiente.” A repressão aumenta em intensidade e na duração... os batalhões disciplinares do exército assumiriam o posto e prosseguiriam... a obra de reeducação!

Medidas de assistência educacional
Na virada do século XIX para o século XX, a importância que a III Republica atribuía à educação e a proteção à infância – os primeiros trabalhos de psicologia sobre problemas da juventude delinqüente e a criação de Comitês de Defesa das Crianças para atuar nos tribunais perante um juiz – fariam avançar a legislação, como, por exemplo, a lei de 1912 que instaura o Primeiro Tribunal para a Infância. Isso não terá nenhum efeito sobre as colônias penais. Um jornalista, Louis Roubaud, as denunciaria violentamente em um livro publicado em 1925, Les enfants de Caïn: o autor cita essas “escolas profissionais que são na realidade escolas da prisão” e “a ferocidade dos colonos que só é comparável à dureza do regime disciplinar”.

Com a concentração proletária nas cidades, o regime fica mais duro. Não se acredita mais na eficácia da prisão que corrige, mas na que sanciona
A revolta dos colonos de Belle-Ile-en-Mer, em 1934, daria origem a uma vigorosa campanha da imprensa feita por outro jornalista, Alexis Danan. As denúncias levariam o legislativo, um ano mais tarde, a desconsiderar menores abandonados como criminosos e a prever medidas de assistência educacional. A opinião pública assumiria a luta pela reforma dessas instituições. É verdade que nessa época a delinqüência de menores não chegava a preocupar: como poucas crianças haviam nascido durante a guerra, havia poucos adolescentes em 1935. As primeiras reformas se dariam em 1937-38 com a colaboração da Direção do Ensino Profissional. Os menores delinqüentes seriam matriculados num ciclo pedagógico normal. Entretanto, seriam necessários uns vinte anos para que essas instituições se livrassem totalmente da referência penitenciária.

Tipos de trabalho da Educação Vigiada
A portaria de 2 de fevereiro de 1945, tantas vezes mencionada, baseia-se na prioridade dada à medida educacional sobre a medida penal, que permanece como exceção. Um passo parecia ter sido dado: desaparece ambigüidade entre a pena e a medida educacional. Ainda conforme esse texto, seria criada no Ministério da Justiça uma Direção de Educação Vigiada, totalmente autônoma da administração penitenciária. Seu papel seria criar estruturas educacionais adaptadas à nova legislação e um verdadeiro estatuto de educador.

Com o fim da guerra, a educação vigiada passaria a dispor de três tipos de trabalho em regime de internato:

1. Os Centros de Observação, que servem para fornecer ao juiz dados sobre a personalidade da criança e de seus pais;

Obedecendo à simples lógica da exclusão e da punição, os dormitórios das colônias seriam progressivamente transformados em “engradados de galinhas”
2. As Instituições Públicas de Educação Vigiada (IPES), instaladas quase sempre em ex-colônias penais que teriam seus muros derrubados. Recebem aproximadamente 200 jovens, para ali enviados por juízes, para fazerem cursos de formação profissional (2 a 3 anos) e para se socializarem através da vida em grupo, orientados por educadores. Essas instituições abertas têm por objetivo a reeducação.

3. Os internatos corretivos. Semelhantes às colônias penais, estes acolhem menores condenados e indisciplinados dos IPES. Trata-se de uma lógica de pena e repressão em que a intervenção educacional é ainda muito aleatória. Muito repressivos, esses internatos não se inserem nas orientações pedagógicas da educação vigiada. Seriam fechados em 1951.

Trabalho pluridisciplinar
A partir de então, a Educação Vigiada deixaria de receber menores condenados a penas de prisão e, sim, aqueles encaminhados para se submeterem a medidas educacionais. É essa a lógica da portaria de 1945: a pena de prisão decorre da administração penal e a medida educacional deve ser confiada ao setor da Educação Vigiada, particular ou pública.

Em 1945, surgia a Educação Vigiada, com o papel de criar estruturas educacionais adaptadas à nova legislação e um verdadeiro estatuto de educador
Preocupada com o problema dos reincidentes e dos menores recalcitrantes dos IPES, a Direção da Educação Vigiada abriria, em 1952, duas instituições especiais (IPES) – prisões desocupadas cujas grades foram serradas, multiplicando-se as aberturas. Cada estabelecimento recebeu de 15 a 20 alunos por um período de seis meses; insistia-se no aprendizado de artesanato feito fora do estabelecimento, na necessidade de uma ação pedagógica individualizada baseada em um conhecimento profundo das pessoas, em colaboração com o setor psiquiátrico. Seria o inicio da tímida abertura para um trabalho pluridisciplinar que iria além da intervenção pedagógica e normativa do IPES. Um dos centros, o de Sables d ‘Olonne, seria fechado em 1958 após alguns incidentes com os veranistas que freqüentavam a região; talvez o lugar não tenha sido bem escolhido. O segundo se tornaria uma residência para adolescentes com problemas.

Educação e segurança
Entretanto, a partir de 1958, o aumento da delinqüência juvenil começaria a preocupar os poderes públicos, embora possa ser explicada do ponto de vista demográfico como resultante do baby-boom do fim da guerra. Os fenômenos dos bandos – do tipo “juventude transviada” – reforçariam na opinião pública o sentimento de mal-estar dos jovens. A educação vigiada, que estava em vias de adotar políticas de prevenção – com a promulgação da portaria de 1958, sobre a infância em situação de risco – retorna às estruturas penais. Nas prisões, os pavilhões reservados aos menores passam a ser administrados pela educação vigiada sob o nome de Centro Especial de Observação da Educação Vigiada (CSOES). Trata-se – explicariam – de “conjugar a detenção preventiva com uma estrutura educacional”.

Isso leva os juizes de instrução, cada vez mais envolvidos com os processos de menores, a privilegiar esse tipo de internato que parece oferecer garantias de educação e segurança ao mesmo tempo. Muitos dos delinqüentes que aí se encontram são primários, muitas vezes ladrões de carros. Em Fresnes (Val-de-Marne), 60 lugares seriam reservados – uma cela para cada jovem; em 1963, amontoavam-se 180 jovens, ou seja, três menores por cada cela. Para pôr fim a essa superlotação endêmica, quando completam 18 anos os menores são transferidos para a prisão de adultos. O mesmo acontece com os reincidentes de 17 anos, após um período de observação.

Uma enorme panela de pressão
No final da década de 50, o fenômeno dos bandos – do tipo “juventude transviada” – reforçariam na opinião pública o sentimento de mal-estar dos jovens
Balanço: segundo um estudo sobre os CSOES, em 1966 somente 14% dos menores receberam algum apoio educacional durante seu período de internação; para os outros, a sanção que se dizia educativa não resultou em qualquer estímulo de tratamento. Quando foram fechados, em 1979, um relatório de inspeção concluiu que “40% dos menores que passaram pelos CSOES poderiam ter sido observados em outros lugares” e atestam o “perigo da existência de centros fechados”.

A tentação do discurso de segurança prosseguiria com a criação de Centros de Observação de Segurança (COS) em 1970, previstos no âmbito do V Plano de governo (1966-1970) numa média de um por região. Apenas dois seriam abertos. Os principais objetivos foram contribuir para a diminuição da detenção provisória, que aumentara na década de 60 duas vezes mais rápido do que a delinqüência juvenil; e permitir uma observação de um a dois meses. Não se trata de uma estrutura penal, mas o aspecto externo não é menos ambíguo com suas grades, um muro alto ao redor, vidros reforçados... Embora cada estabelecimento pudesse receber 72 jovens, não receberia mais que 30. Jean Guéry, último diretor do Centro de Juvisy, lembrou recentemente a violência latente que ali existia: “A concentração, num lugar tão restrito, de jovens com problemas tão semelhantes, fazia o estabelecimento parecer uma enorme panela de pressão prestes a explodir a qualquer momento3.” Um relatório de pesquisa divulgado pelo Centro de Vaucresson em 19784 menciona que metade dos jovens estavam ali pela primeira vez porque não havia sido solicitado o apoio de outras estruturas. Entre os 735 jovens observados em Juvisy entre 1970 e 1976, 60% estavam presos, após passarem dois anos no Centro. Para muitos, o Centro era o preâmbulo de uma carreira de delinqüente. O fracasso do COS levaria a abandonar as características fechadas e seguras desse tipo de instituição.

Medidas alternativas à prisão
Uma outra experiência mais centrada no tratamento seria a do centro fechado de Vauhallan, aberto em 1970 pelo dr. Roumajon, ex-psiquiatra do Pavilhão de menores de Fresnes. Embora o fator segurança fosse predominante (áreas cercadas, quartos isolados), havia uma lógica de tratamento que implicava em ações individualizadas de assistência médica, educacional, psicológica. Mas os especialistas iriam constatar que esse tipo de estabelecimento “é conveniente apenas para jovens com tendência psicótica e que os menores delinqüentes desenvolvem uma angústia que multiplica os comportamentos violentos e as tentativas de suicídio”. A experiência terminaria em 1974.

A tentação do discurso de segurança prosseguiria com a criação de Centros de Observação de Segurança em 1970, previstos no V Plano de governo
Nessa época, um relatório do Tribunal de Menores de Paris ao ministro da Justiça5 concluía: “Os estabelecimentos fechados são destinados ao fracasso e funcionam como depósitos. (....) A ação educacional para os jovens necessita de tempo, espaços de liberdade, não é conciliável com ambientes fechados.” Quatro anos mais tarde, Alain Peyrefitte, ministro da Justiça, preocupado com o aumento do número de detenções provisórias de menores e a reincidência que isso desencadeia, pôs fim à experiência dos CSOES nas prisões. Em 1985, um novo artigo, acrescentado à portaria de 1945, passou a obrigar todas as instituições educacionais a enviarem um comunicado ao Tribunal que propõe, para cada menor, medidas alternativas à prisão.

Os riscos da educação
O Centro fechado atende, principalmente, a exigências de ordem pública, que o compreende como um simulacro de prisão. As medidas de proteção judiciária não devem excluir dos menores a possibilidade de viverem a sua adolescência. A delinqüência juvenil muitas vezes é apenas um fenômeno passageiro agravado por graves problemas sociais e culturais. O menor delinqüente, mais do que qualquer outro, têm necessidade de acolhida, de escuta, de formação, de trabalho, assim como de aprender os limites e as fronteiras dos lugares que não sejam lugares de exclusão. A experiência dos centros fechados mostra bem a diferença que existe entre um lugar de contenção – que tem tudo de uma prisão – e um lugar de educação que torne possível o aprendizado da lei e a aceitação dos limites. É nessa opção educacional que a proteção judiciária da juventude encontra a sua legitimidade.

Ao criar nestes últimos anos, entre outras medidas, os Centros de Internação Imediata (CPI) e os centros de educação reforçada (CER), a Justiça se esforça para trazer respostas aos jovens mais desestruturados que têm necessidade de um acompanhamento permanente – em pequenas estruturas abertas que associam observação, relação individual, vivida em grupo, e trabalho com as famílias. A Direção da Proteção Judiciária à Juventude faz, neste momento, suas primeiras avaliações. Entretanto, essas novas estruturas só terão sentido se no término dessas curtas estadias (de 3 a 6 meses) for organizado um verdadeiro acompanhamento educacional.

Paul Lutz, magistrado pioneiro da Educação Vigiada, escreveu em 1947: “Há reeducação quando nos expomos ao risco educacional.” Tomemos o risco da educação.
(Trad.: Celeste Marcondes)

1 - Até 1935, a lei dava ao pai o direito de exigir e solicitar a prisão de seu filho durante um mês, se o menor tivesse menos de 16 anos, e durante seis meses, se tivesse de 16 a 21 anos.
2 - Ler, de Henri Gaillac, Les maisons de correction, 1830-1845, ed. Cujas, Paris, 1991.
3 - Entrevista com Cecile Pieur, “Centro de Juvisy, ‘uma prisão que não quer ser chamada assim, prestes a explodir a qualquer momento’”, Le Monde, 23 de abril de 2002.
4 - Ler, de Francis Bailleau, Christian Léomant e Vincent Peyre, “Controle dos desvios de comportamentos juvenis, processos dos percursos nas instituições”, ed. Cefres, Vaucresson, 1978.
5 - Relatório do juiz Molines, presidente do Tribunal, ao ministro da Justiça, Jean Taittinger, 1974.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Uma doença chamada Humanidade

Uma doença chamada Humanidade

Maioridade penal provoca discussão

A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos gera debates entre os candidatos. Na chapa PSDB-PMDB. Jose Serra e Rita Camata não se entendem. Ele é favoravel e ela contra. Luiz Inacio Lula da Silva, do PT discorda da mudança. Anthony Garotinho, do PSB, acha que os maiores de 16 anos devem asumir as consequencias dos seus atos. Tramitam na Camara em torno de dez projetos para mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente, que fez 12 anos neste sabado. Dos 21,2 milhões entre 12 e 18 anos, 30,7 mil cumprem medidas socioeducativas por terem cometido delitos. Cerca de 10 mil estão internados em instituições penais para menores.

Fonte: Jornal Correio do Povo 14/07/2002

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Projeto quer pena maior para jovens

Fonte Jornal Correio do Povo 14/07/2002

O deputado Enio Bacci (PDT-RS) pretende alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente. Bacci é autor do Projeto de Lei 5036/1 que amplia o tempo de internato de menores em recuperação. Segundo o texto, o adolescente tera que cumprir integralmente o prazo estipulado como medida socioeducativa para infração que tenha resultado em morte. Pelo atual estatuto o infrator é liberado do cumprimento do restante da internação, quando completa a maioridade. "Apos os 21 anos, o restante do período deverá ser cumprido num sistema prisional comum", defende o deputado no projeto de lei 5037/1. Para arrematar, ele incentiva a ampliação de tres para oito anos o prazo máximo para internação de menores em unidades de recuperação. O objetivo é diferenciar a punição de crimes, como roubo e roubo seguido de morte.

Agência de Notícias Nova Colômbia: Solidariedade ao povo do Equador

Agência de Notícias Nova Colômbia: Solidariedade ao povo do Equador

sábado, 6 de dezembro de 2008

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA SEGURANÇA SUPERINTENDENCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIARIOS 6ª DELEGACIA PENITENCIARIA REGIONAL

LAUDO N° 191/98

EQUIPE DE OBSERVAÇÃO CRIMINOLÓGICA

I - IDENTIFICAÇÃO

Dario Alves Correa, filho de Rene Correa e Amelia Alvez, amasiado, serviço rural, branco, com 35 anos, nascido a 08.09.62, em Rivera, R. O. U., com ll grau completo, atualmente recolhido a Penitenciaria Estadual de Sant'Ana do Livramento.

ll - SITUAÇÃO JURÍDICA

Condenado a pena de 08 anos, 01 mes e 15 dias de reclusão + multa, pela comarca de S Livramento, Porto Alegre e Novo Hamburgo, incurso nas sanções dos artigos 180 "caput" c/c 71, 59, 60 e 65 inc. lll alínia "d"; 180 "Caput"; 175 & 2° inc. l c/c art. 14 inc. ll e 61 inc. l, todos CPB. Iniciou o cumprimento em 10.02.94. Encontra-se em regime fechado. É reincidente.

lll - OBJETIVO DO EXAME

Por determinação judicial compareceu frente a Equipe de Obsevação Criminologica da6ª D. P. R., pela 2ª vez, em 15.07.98 visando avaliação das condições pessoais para fins de progressão de Regime com fundamento no artigo 112 parágrafo único da LEP.

A Equipe Interdisciplinar da 6º D. P. R., por economia processual, manifestar-se-á tambem sobre Trabalho Externo com fundamento no artigo 37 da LEP.

IV - HISTORIA PESSOAL

O periciado em situação de reavaliação confirma os dados de sua historia pessoal contidos no laudo anterior.
O periciado é nascido no Uruguai, sua familia reside em Rivera e trabalham com pecuaria.
Tem companheira há 13 anos, possuem dois filhos, os quais são criados pela genitora que trabalha em loja de calçados.
Não possui profissão definida, trabalhou na zona rural, com venda de carros e outros oficios.
Quanto aos delitos, diz ter amadurecido, que esse período de encarceiramento serviu-lhe para repensar a vida. Mas não evidencia crescimento pessoal.
Desenvolve atividade laboral na cozinha dos funcionários, não registra ocorrencias desabonatorias, recebe visitas e apoio da familia.
Seus planos para o futuro são reorganizar a familia e trabalhar, talvez até colocar um restaurante.
Pelo exposto somos desfavoraveis a Progressão de Regime.

V - VALIAÇÃO CLÍNICA

O periciado comparece para as entrevistas vestido adequadamente, com roupas limpas e a impressão geral transmitida é boa.
Demostrou pouca disponibilidade para prestar informações acerca de sua historia pregressa. Denotando ansiedade e alguma desconfiança. Respondendo apenas ao solicitado e de forma lacónica.
Na avaliação clínica de suas funções mentais contatou-se que esteve com atenção normovigil e normotenaz: orientado auto e alopsiquicamente. Memoria preservada para fatos passados e recentes. Consciencia lucida e função sensoperceptiva sem alterações presentes ou referidas. A linguagem verbal é adequada ao nível sócio-cultural vivenciado e o nível intelectivo esta dentro dos parámetros considerados normais. O pensamento é de produção lógica, curso agregado e coerente e conteúdo prejudicado.
No que se refere ao aspecto afetivo, este mostra-se rígido, tanto na abordagem de vínculos familiares (que não lhe foram suficientemente significativos para afastá-lo da conduta de delinquente) quanto dos delitos. Não experimenta sentimentos de culpa ou reparação, em função dos mecanismos de defesa empregados.

Na área da conduta é reincidente e apresenta processos em andamento e uma fuga de 29 meses quando no externo. No cárcere não registra ocorrencias desabonatorias exercendo atividade laboral na faxina e atualmente na cozinha dos funcionarios.
Através da presente avaliação e observação dos elementos apresentados, consideramos prematuro o beneficio pleiteado.

VI - CONCLUSÃO

Concluímos que DARIO ALVES CORREA apresenta, no momento, condições pessoais que contra-indicam a concessão do benefício da Progressão de Regime.
Por economia processual a Equipe Interdisciplinar da 6ª D.P.R., conclui que apresenta condições pessoais que contra-indicam ser beneficiado com Trabalho Externo.

Sant'Ana do livramento, RS, 05 de agosto de 1998.

Drª Alva Cabral Nunes
Psicóloga - Relatora
CRP 07/02858

Drª Heloísa Helena Soller
Assistente Social
CRESS 3825