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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Hierarquia do bixo homem

História

Postado por: Marcel Benedeti em: Leis e Animais


Na história da Humanidade algumas categorias e seres humanos eram tidos como inferiores (mulheres, crianças, escravos, etc). Existindo seres humanos classificados em categorias, inferiores aos seres humanos machos, ricos e escravocratas, os demais eram considerados descartáveis. Assim se alguns humanos eram considerados descartáveis, os animais eram tidos como meros objetos.Tomas de Aquino (séc 13) dizia que animais não possuem alma imortal como a do ser humano. Assim, apesar de os animais terem uma alma, por pertencerem a seres inferiores e suas almas também serem almas inferiores, nada havia de mal em fazer deles o que quisermos.
Renee Descartes (matemático e filósofo que viveu no séc 17) publicou em seu ensaio literário de pouco mais de quarenta páginas, que apesar de pequeno volume, causou e vem causando atrasos no que se refere a mudança cultural, pois considera que os animais são objetos sem alma e sem inteligência, que foram criados por Deus para servirem aos seres humanos. Segundo Descartes, os animais foram criados por Deus para nosso uso e abuso.
Não é de se admirar que os animais sejam considerados por muitos, ainda, como seres absurdamente inferiores ou simplesmente como objetos, pois foi somente no final do séc. 18, ou seja, em 1789 as mulheres começaram a ser vistas como seres humanos, mas ainda assim, eram considerados seres inferiores ou mesmo objetos. Somente na década de 60 as mulheres começaram a aparecer nos meios sociais e esportivos, podendo participar das Olimpíadas, por exemplo. Se até recentemente as mulheres ainda eram consideradas inferiores aos homens (até os anos sessenta as mulheres somente poderiam fazer trabalhos domésticos sem serem objetos de curiosidade e elas poderiam ser mortas pelo marido, sem penalidades a ele, em caso de adultério flagrante), imagine o que se pensava dos animais antes e ainda hoje por pessoas mais antigas, que concordavam que as mulheres e os negros são inferiores?

Amor descartável... amor???????????

Exploração de animais domésticos

Postado por: Marcel Benedeti em: Leis e Animais

Quanto aos animais domésticos existe uma predisposição de muitas pessoas, inclusive, Levai, de sugerir que não mais se vendam animais, mas que sejam doados, como acontece em muitos estados nos EUA, onde o comércio é proibido em diversos Estados.
Quando se compra, há uma relação comercial e não afetiva e por isso os animais não são vistos como seres, mas como objetos.
Quando são vistos como objetos, os animais não estão ligados aos seus donos, que eu prefiro chamar de Tutor, afetivamente. Neste caso comercial, não existe realmente um tutorado, pois a pessoa é realmente dona do objeto, que ela adquiriu. Por isso quando perder o interesse acaba por cometer um crime, passível de punições legais, que é o abandono.
Abandono é crime! Mas quem toma as providencias atualmente nestes casos? Ninguém, exceto pessoas mais esclarecidas e conscientes (conhecidos popularmente como protetores, que eu preferia chamar de conscientizadores) que se articulam na tentativa de minimizar os traumas emocionais no animal.
No caso de animais explorados pela indústria de alimentos, o Estado fecha os olhos aos maus-tratos em nome de um bem-estar social humano (relacionado à fome), mas também não tenta abrir os olhos para esta industria milionária. O Estado compactua com todo tipo de atrocidades em nome da produção e do lucro aos cofres públicos e privados. Eu tenho até receio de tocar neste assunto, pois os donos desta indústria não são de brincar.
(Um aparte) Eu conheci uma pessoa, que tinha um amigo, que tinha um outro amigo, que tinha açougue. Em uma certa época as coisas começaram a ir mal em seu comércio e o “esperto” comprou uma grande quantidade de carne de um “fornecedor” sem poder pagar. Ele não pegou a mercadoria, vendeu tudo, guardou o dinheiro e fechou as portas do açougue e desapareceu com o dinheiro do todo. O homem desapareceu! Depois de alguns meses começaram a dar noticias dele. Ele estava escondido dos credores, no Mato-Grosso do Sul. Logo veio outra notícia: Foi morto com crueldade. Pode ter sido somente um assalto, mas tenho minhas dúvidas.
Mas, voltemos ao assunto.
Os animais, neste setor industrial, são considerados objetos, mesmo! Sendo objetos, quem se importa se sofrem ou não? Objeto não sente dor! São descartáveis. Aliás, a palavra descartável vem de Descartes (René Descartes, que considerava o materialismo como regra de vida).

Fatos e Mitos

Equilíbrio e Desequilíbrio

Maria Vitória Ferrari Tomé

De modo geral, associa-se o termo "equilíbrio" a condições favoráveis, e, consequentemente, desequilíbrio, a condições desfavoráveis. Porém, quando se trata das leis naturais, não existe esse dualismo – certo/errado, bom/mau. A lei que governa a natureza é a lei da ação e reação. Em condições naturais os ecossistemas se mantêm dinamicamente equilibrados. Esse equilíbrio pode ser entendido como um conjunto de interações que buscam o estado menos energético. O equilíbrio nos ecossistemas é dinâmico, compensando entradas e saídas de materiais e energia. Quando há qualquer interferência externa, como a ação humana, pode-se aumentar a quantidade de matéria e energia nesse ecossistema, criando-se uma situação momentânea de desequilíbrio até que a matéria seja processada e a energia consumida. Pode-se citar o caso do lançamento de vinhaça aos rios: desequilibra-se o sistema, aumentando-se momentaneamente a quantidade de matéria orgânica na água, consequentemente aumentam as populações de bactérias, que por sua vez, consomem o oxigênio dissolvido na água, causando a morte de peixes. Depois de consumida e decomposta essa matéria orgânica, diminuem as populações de bactérias, é incorporado oxigênio à água por movimentação e atividade fotossintética, cessa a mortalidade de peixes. Cessou o desequilíbrio, alcançando-se um novo estado de equilíbrio, com diminuição das populações de peixes. Se houver novo lançamento de vinhaça, ocorrerá todo o processo novamente. O desequilíbrio pode ser causado também pela diminuição da quantidade de matéria e energia do sistema, com uma queimada, por exemplo. Nesse caso, enquanto houver combustível e condições atmosféricas favoráveis haverá combustão. Cessado o fogo, terá sido alcançado um novo estado de equilíbrio, com os sobreviventes. Se houver sementes e outros propágulos suficientes as espécies irão se regenerar, gerando um novo estado de equilíbrio. Se houver reincidência do fogo, o processo tornará a ocorrer. As perturbações constantes poderão levar à extinção de algumas ou todas as espécies, porém sempre serão alcançados novos níveis de equilíbrio. Essas perturbações introduzidas no ambiente pelo aumento ou diminuição da quantidade de matéria e energia podem provocar desequilíbrio momentâneo, e esse estado de desequilíbrio poderá durar tanto tempo quanto durar a interferência. O que o bicho homem precisa reconhecer é que, em conseqüência, os novos níveis de equilíbrio alcançados, podem ser desfavoráveis ao nosso bem estar e até à nossa sobrevivência. Considerando-se por exemplo, os efeitos de uma catástrofe nuclear, o equilíbrio alcançado deverá excluir a maioria das espécies, inclusive a nossa. É preciso perceber que não somos necessários para o "equilíbrio ambiental" e que ele ocorrerá independente de nossas ações. É importante refletir, no entanto, que nós somos a única espécie que pode alterar drasticamente as condições ambientais, e, se pretendemos viver em harmonia com outras espécies, nesse planeta, é necessário começar a planejar nossa ações, tendo em vista que a lei da ação e reação, que governa o universo.

CHEGA!!!!!!!!!!!... de exploração... ANIMAIS!!!!!!!!!!!

educando sobre a abolição da exploração animal]

Terça, 2007-10-16 21:32 — Salome
-------- Original Message --------Subject: educando sobre a abolição da exploração animalDate: Tue, 16 Oct 2007 18:33:33 +0000From: rheda@att.net (Regina Rheda)

*Caros colegas falantes de língua portuguesa e defensores dos animais: *O website http://www.abolitionistapproach.com/video/
traz*

4 apresentações educativas sobre os direitos animais*, conforme a*abordagem abolicionista*. São apresentações sintéticas, simples econtundentes, escritas pelo *professor Gary L. Francione* e traduzidaspara 4 línguas, entre as quais o *português do Brasil:* /1. Teoria dos direitos animais / 2. Animais como propriedade / 3. Direitos animais vs.bem-estar animal / 4. Direito Animal.

/Confiram! E por favor *espalhem a notícia a outros lusófonos, ajudando aeducar as pessoas a abolirem a exploração animal*
.Regina Rheda - colaboradora

*/Animais não são propriedade. Seja vegano./*